Lanchas da Ideli: os malfeitores do PT tentam livrar a cara da ministra.
sábado, 31 de março de 2012 às 18:22:00
Código Florestal: uma questão acima dos partidos.
às 11:46:00
Pelo segundo sábado consecutivo, Veja deixa as ratazanas de mãos abanando.
às 09:28:00
Tempos de PT: doações fraudulentas até no Sistema Nacional de Transplantes?
às 08:58:00
De acordo com o relatório, ainda que os normativos do Ministério da Saúde estabeleçam que o SIG seja único em todo o país, o Estado de São Paulo possui sistema próprio. Como as bases de dados dos dois sistemas são independentes e não há integração, o sistema paulista não é capaz de perceber se um receptor de órgãos ou de tecidos já está cadastrado em outro estado, e vice-versa. Além disso, existem divergências de critérios para realização dos transplantes entre São Paulo e o resto do país.
A auditoria também identificou que o SIG não consegue executar todas as regras estabelecidas em normativos do Ministério da Saúde, como, por exemplo, informar ao futuro transplantado o número de ofertas de transplantes que recebeu e recusou, impossibilitando o acompanhamento desse histórico pelo paciente. Essa informação é importante, pois, ao recusar cinco vezes, o receptor é automaticamente removido do cadastro técnico do SIG.
Outro problema encontrado, que diz respeito à alteração de dados no SIG, foi a possibilidade de usuários com perfis de “administrador”, “equipe” e “central estadual” poderem alterar dados de identificação, dados clínicos e dados da ficha complementar, sem que o registro contivesse a data e o usuário que efetuou a modificação. Além disso, fragilidades no sistema permitiriam alterar a situação clínica do paciente.
Embora o TCU não tenha acessado a base de dados, testes indicaram que seria possível alterar a data de inscrição da pessoa que vai receber a doação, sem que o sistema sequer registrasse essa modificação. A hipótese testada, caso confirmada, influenciaria a sequência que deve ser observada para a realização do transplante, isto é, a posição do receptor do órgão ou do tecido no ranking de pessoas aptas ao procedimento cirúrgico. O Ministério da Saúde informou ao tribunal que já corrigiu a falha.
O TCU expediu determinações e recomendações à Secretaria de Atenção à Saúde e à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, que, no prazo de 30 dias, deverão encaminhar plano de ação para correção dos problemas encontrados. Aqui o relatório completo.
Lanchas da Ideli: como sempre, corrupção grossa vira "malfeito".
às 02:34:00
Lanchas da Ideli: "isso é corrupção", afirma empresário eliminado da concorrência, confirmando acusação do TCU.
às 02:18:00
Lembram como o Lula insistia no Rafale? Começa a fazer sentido.
sexta-feira, 30 de março de 2012 às 20:39:00
Nem o PT aguenta o PT.
às 19:16:00
Demóstenes convidado a sair do DEM antes de ser expulso.
às 13:10:00
Sinal amarelo para presidente do DEM.
às 08:50:00
Demóstenes, o boy de luxo do Cachoeira.
às 07:13:00
Lula: o canceroso de ontem vira o raivoso de hoje.
às 06:51:00
Lula passou ontem por outra sessão de fonoterapia no Hospital Sírio-Libanês. Enquanto o ex-presidente se recupera do desgaste do tratamento de cinco meses, aliados contam que Lula se prepara para o embate eleitoral 'afiando a língua'. A escolha de Serra como alvo preferencial é uma forma de tentar alavancar a candidatura de seu apadrinhado Fernando Haddad, pré-candidato do PT na capital. Além de estar na lanterna das pesquisas de intenção de voto, a candidatura do petista não consegue arregimentar apoiadores.
A cúpula do PT, inclusive, traçou uma estratégia para pressionar a ex-prefeita e senadora Marta Suplicy a entrar logo na campanha, mas a petista reagiu e, conforme revelou o Estado ontem, disse que cabe ao próprio candidato do PT 'conquistar a militância e gastar sola de sapato'. No último domingo, dia em que o PSDB escolheu seu candidato, Lula pediu o apoio do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à campanha de Haddad na capital.
Ávido para retomar suas atividades sem o penoso tratamento contra o câncer, Lula avisou aos aliados que vai voltar a percorrer o País em meados de abril, após o retorno das férias marcadas para a próxima semana. 'Ele está doido para andar o Brasil', contou o senador Jorge Viana (PT-AC), após visitar o ex-presidente ontem, acompanhado do líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA). No PT, já se fala na preparação de um 'grande evento' em abril para comemorar a recuperação de Lula. 'O ganho dele merece várias comemorações', pregou Viana. (Do Estadão)
Lula também recebeu ontem a visita do governador do Rio, Sergio Cabral, e do prefeito Eduardo Paes. À tarde, falou com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, por telefone. O ex-presidente conversou por duas horas no Instituto Lula com os petistas Pinheiro e Viana. Mesmo com a voz ainda debilitada, insistiu em ouvir os relatos sobre a crise entre o governo e a base aliada. 'Ele quis saber de tudo, quis saber como pode ajudar', disse Viana. Lula avisou que vai a Brasília conversar com as bancadas do PT e da base de apoio do governo.
Lula diz que não vai ser mais presidente porque não pode ser melhor do que ele mesmo. O câncer não afetou a modéstia.
às 06:40:00
Luiz Inácio Lula da Silva - O câncer está resolvido porque não existe mais aqui [aponta para a garganta]. Mas eu tenho que fazer tratamento por um tempo ainda. Tenho que manter a disciplina para evitar que aconteça alguma coisa. Aprendi que tanto quanto os médicos, tanto quanto as injeções, tanto quanto a quimioterapia, tanto quanto a radioterapia, a disciplina no tratamento, cumprir as normas que tem que cumprir, fazer as coisas corretamente, são condições básicas para a gente poder curar o câncer.
Hoje é que eu tenho noção do que o Zé Alencar passou. [Fica com a voz embargada e os olhos marejados]. Eu, que convivi com ele tanto tempo, não tinha noção do que ele passou. A gente não sabe o que é pior, se a quimioterapia ou a radioterapia. Uns dizem que é a químio, outros que é a rádio. Para mim, os dois são um desastre. Um é uma bomba de Hiroshima e, o outro, eu nem sei que bomba é. Os dois são arrasadores.
A palavra correta não é medo. É um processo difícil de evitar, não tem uma única causa. As pessoas falam que é o cigarro [que causa a doença], falam que é um monte de coisa que dá, mas tá cheio de criancinha que nasce com câncer e não fuma.
A palavra correta... É uma doença que eu acho que é a mais delicada de todas. É avassaladora. Eu vim aqui com um tumor de 3 cm e de repente estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim. [Em alguns momentos] Eu preferiria entrar em coma.
Kalil [interrompendo] - Pelo amor de Deus, presidente!
Eu falei para o Kalil: eu preferiria me trancar num freezer como um carpaccio. Sabe como se faz carpaccio? Você pega o contrafilé, tira a gordura, enrola a carne, amarra o barbante e coloca o contrafilé no freezer e, quando ele está congelado, você corta e faz o carpaccio. A minha vontade era me trancar no freezer e ficar congelado até...
Náusea, náusea. A boca não suporta nada, nada, nada, nada. A gente ouvindo as pessoas [que passam por um tratamento contra o câncer] falarem não tem dimensão do que estão sentindo.
Eu tinha mais preocupação de perder a voz do que de morrer. Se eu perdesse a voz, estaria morto. Tem gente que fala que não tem medo de morrer, mas eu tenho. Se eu souber que a morte está na China, eu vou para a Bolívia.
Eu acredito. Eu acredito que entre a vida que a gente conhece [e a morte] há muita coisa que ainda não compreendemos. Sou um homem que acredita que existam outras coisas que determinam a passagem nossa pela Terra. Sou um homem que acredita, que tem muita fé.
Medo, medo, eu vivo com medo. Eu sou um medroso. Não venha me dizer: 'Não tenha medo da morte'. Porque eu me quero vivo. Uma vez ouvi meu amigo [o escritor] Ariano Suassuna dizer que ele chama a morte de Caetana e que, quando vê a Caetana, ele corre dela. Eu não quero ver a Caetana nem...
Foi quando eu soube. Vim trazer a minha mulher para um exame e a Marisa e o Kalil armaram uma arapuca e me colocaram no tal de PET [aparelho que rastreia tumores]. Eu tinha passado pelo otorrino, o otorrino tinha visto a minha garganta inflamada.
Eu já estava há 40 dias com a garganta inflamada e cada pessoa que eu encontrava me dava uma pastilha No Brasil, as pessoas têm o hábito de dar pastilha para a gente. Não tinha uma pessoa que eu encontrasse que não me desse uma pastilha: 'Essa aqui é boa, maravilhosa, essa é melhor'. Eu já tava cansado de chupar pastilha.
No dia do meu aniversário, eu disse: 'Kalil, vou levar a Marisa para fazer uns exames'. E viemos para cá. O rapaz fez o exame, fez a endoscopia, disse que estava muito inflamada a minha garganta. Aí inventaram essa história de eu fazer o PET. Eu não queria fazer, eu não tinha nada, pô. Aí eu fui fazer depois de xingar muito o Kalil.
Depois, fui para uma sala onde estava o Kalil e mais uns dez médicos. Eu senti um clima meio estranho. O Kalil estava com uma cara meio de chorar. Aí eu falei: 'Sabe de uma coisa? Vocês já foram na casa de alguém para comunicar a morte? Eu já fui. Então falem o que aconteceu, digam!' Aí me contaram que eu tinha um tumor. E eu disse: 'Então vamos tratar'.
Na realidade, isso nem foi discutido. Eles chegaram à conclusão de que tinha que fazer o que tinha que fazer para destruir o bicho [quimioterapia seguida de radioterapia], que era o mais certo. Eu disse: 'Vamos fazer'.
O meu papel, então, a partir dessa decisão, era cumprir, era obedecer, me submeter a todos os caprichos que a medicina exigia. Porque eu sabia que era assim. Não pode vacilar. Você não pode [dizer]: 'Hoje eu não quero, não tô com vontade'.
Eu rezo muito, eu rezo muito, independentemente de estar doente.
Não.
Eu não procurei porque não conhecia as pessoas, mas várias pessoas me procuraram e eu sou muito agradecido. Várias pessoas vieram aqui, ainda hoje há várias pessoas me procurando. E todas as que me procurarem eu vou atender, conversar, porque eu acho que isso ajuda.
Eu não quero tomar nenhuma decisão maluca. Eu ainda estou com a garganta muito dolorida, não posso dizer que estou normal porque, para comer, ainda dói.
Mas acho que entramos na fase em que, daqui a alguns dias, eu vou acordar e vou poder comer pão, sem fazer sopinha. Vou poder comer pão com aquela casca dura. Vai ser o dia!
Eu vou tomando as decisões com o tempo. Uma coisa eu tenho a certeza: eu não farei a agenda que já fiz. Nunca mais eu irei fazer a agenda alucinante e maluca que eu fiz nesses dez meses desde que eu deixei o governo. O que eu trabalhei entre março e outubro de 2011... Nós visitamos 30 e poucos países.
Eu não tenho mais vontade para isso, eu não vou fazer isso. Vou fazer menos coisas, com mais qualidade, participar das eleições de forma mais seletiva, ajudar a minha companheira Dilma [Rousseff] de forma mais seletiva, naquilo que ela entender que eu possa ajudar. Vou voltar mais tranquilo. O mundo não acaba na semana que vem.
Eu acho o Fernando Haddad o melhor candidato. São Paulo não pode continuar na mesmice de tantas e tantas décadas. Eu acho que ele vai surpreender muita gente. E desse negócio de surpreender muita gente eu sei. Muita gente dizia que a Dilma era um poste, que eu estava louco, que eu não entendia de política. Com o Fernando Haddad será a mesma coisa.
Eu acho que a Marta é uma militante política, ela está na campanha.
Falei com ela faz uns 15 dias. Ela me ligou para saber da saúde. Eu disse que, quando eu sarar, a gente vai conversar um monte.
Para mim não tem 2014, 2018, 2022. Deixa eu contar uma coisa para vocês: eu acabei de deixar a Presidência da República, tem apenas um ano e quatro meses que eu deixei a Presidência.
Poucos brasileiros tiveram a sorte de passar pela Presidência da forma exitosa com que eu passei. E repetir o que eu fiz não será tarefa fácil. Eu sempre terei como adversário eu mesmo. Para que é que eu vou procurar sarna para me coçar se eu posso ajudar outras pessoas, posso trabalhar para outras pessoas?
E depois é o seguinte: você precisa esperar o tempo passar. Essas coisas você não decide agora. Um belo dia você não quer uma coisa, de repente se apresenta uma chance, você participa.
Mas a minha vontade agora é ajudar a minha companheira a ser a melhor presidenta, a trabalhar a reeleição dela. Eu digo sempre o seguinte: a Dilma só não será candidata à reeleição se ela não quiser. É direito dela, constitucional, de ser candidata a presidente da República. E eu terei imenso prazer de ser cabo eleitoral.
Ideli compra lanchas e PT recebe "doação" de R$ 150 mil do fabricante.
quinta-feira, 29 de março de 2012 às 23:17:00
Blog publica o inquérito completo da Operação Monte Carlo.
às 19:17:00
STF deve referendar Lei da Anistia, mandando os procuradores de fama de volta ao trabalho.
às 14:25:00
Podendo pegar 111 anos de prisão, José Dirceu repele recorrer à OEA.
às 14:11:00
O ex-ministro José Dirceu (PT-SP) pode recorrer a organismos internacionais, como a OEA (Organização dos Estados Americanos), caso seja condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no caso do mensalão.
Ele falou sobre a possibilidade em mais de um encontro que tem tido com personalidades para conversar sobre o processo. Dois interlocutores recentes de Dirceu relataram a ideia à coluna, ressalvando que o petista sempre diz ter certeza de que será absolvido.
Dirceu nega com veemência. "Isso são advogados que propõem. Tenho convicção de que vou ser absolvido. Como vou falar uma coisa dessas?", afirma. "Sempre falei que sou inocente e confio no Supremo. E agora vou recorrer a órgãos internacionais?" O ex-ministro diz ainda que gostaria que o caso fosse logo apreciado. "Nunca atrasei o processo, abri mão de testemunhas no exterior, não quero prescrição do caso. Insisto em ser julgado."
É hora de vetar Marina Silva, a "Cereal Killer".
às 11:26:00
Quem tem pena do Demóstenes?
às 07:32:00
Marta manda dizer que Lula não elege Haddad e só ela pode salvar o criador do kit gay.
às 07:17:00
Marta fez o comentário ao saber que o governo e o PT farão uma força-tarefa para pressioná-la a entrar na campanha e auxiliar Haddad, principalmente na periferia, conforme revelou o Estado na última quarta. Ministros conhecidos em São Paulo, como o titular da Educação, Aloizio Mercadante - que concorreu ao governo paulista em 2010 -, e o da Saúde, Alexandre Padilha, também serão escalados para agendas. Depois de ter sido obrigada a desistir da disputa na capital paulista, Marta avaliou que o PT erra novamente ao lhe cobrar ajuda agora, quando deveria procurar aliados, e alfinetou o candidato.
"Não se turbina uma candidatura com desespero, pressões e constrangimento", escreveu a senadora no Twitter. Sem esconder a mágoa por ter sido excluída da disputa bem antes da entrada do ex-governador José Serra (PSDB) no páreo, a ex-prefeita de São Paulo (2001 a 2004) usou o microblog para dar o seu recado, abrindo uma crise no PT. Enquanto Marta tuitava e esbravejava contra o PT, Haddad, em entrevista a uma rádio da capital, elogiava a gestão da petista e dizia que foi uma honra trabalhar ao lado dela - ele foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças na gestão da ex-prefeita.
"A tese de que qualquer candidato do PT tem assegurados 30% do eleitorado não é totalmente verdadeira. O desafio principal do momento é o de convencimento e costura do mais amplo leque de forças, que seja capaz de derrotar o PSDB em São Paulo", insistiu Marta no Twitter. Desde 2000, os candidatos majoritários do PT à Prefeitura tiveram votação de pelo menos 30% - incluindo, além de Marta, José Genoino e Mercadante.
A reação de Marta foi uma resposta a declarações do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para quem a campanha em São Paulo não pode apostar todas as fichas na presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Carvalho disse ainda que é preciso "colar" Haddad na militância. "O Lula é um ator muito importante eleitoralmente, mas não dá para jogar nas costas dele toda a nossa campanha em todo lugar do Brasil", reiterou o ministro ontem, que passou a tarde com Lula em São Bernardo do Campo, após a notícia de que o tumor do petista foi extirpado (leia abaixo).
Segundo o ministro, Lula lhe disse que participará moderadamente de campanhas. "Ele quer contribuir moderadamente. Ele sabe que o estado de saúde dele não recomenda sair fazendo comícios em tudo que é lugar. E acrescentou: "Precisamos tomar cuidado porque o Haddad não é o centro da vida do Lula. É uma coisa importante, mas nós comentamos isso: a militância historicamente precisa entrar na campanha para dar peso". Carvalho insiste: a campanha em SP não pode se resumir a Lula.
O presidente do PT na capital paulista e coordenador da campanha de Haddad, vereador Antonio Donato, disse ontem que é impossível fazer a candidatura decolar neste momento. "Não tem milagre agora. "Haddad vai crescer em agosto, antes é difícil, porque não tem mídia de massa. Então não tem desespero." Para o deputado José di Filippi Jr. (PT-SP), que recusou convite para ser tesoureiro de Haddad, "a campanha é televisão e muito corpo a corpo" e "o crescimento é uma questão de tempo". (Estadão)
Aécio sem timing e com discurso velho.
às 07:01:00
Demóstenes chega ao Jornal Nacional.
às 06:51:00
Ideli desqualifica Marcos Maia.
às 01:32:00
Militares vão reagir a provocações.
às 01:26:00
Se a Dilma deixou para os estados liberarem a cerveja na Copa, não há motivo para impedir que eles também decidam sobre o Código Florestal.
quarta-feira, 28 de março de 2012 às 21:23:00
Era só um tumorzinho.
às 13:26:00
PT gaúcho também tem o seu Haddad.
às 07:26:00
Desnecessário(2)
às 07:17:00
PT quer botar botox na campanha de Haddad.
às 07:12:00
Pacto de mediocridade.
às 06:57:00
Será que estes juízes, entre os maiores salários do país, não têm R$ 500 para pagar um convite?
às 06:53:00
PGR abre investigação contra o senador do DEM.
terça-feira, 27 de março de 2012 às 21:59:00
Desnecessário.
às 19:55:00
Por carta, não pelo Nextel, Demóstenes pede afastamento da liderança do DEM.
às 17:10:00
Enquanto o PT espera Marta, veta Berzoini e reza por Lula, Serra reúne um timaço.
às 12:22:00
Comissão da Verdade vira Comissão da Provocação.
às 07:13:00
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Militares da reserva e policiais acusados de atos de tortura e outros abusos cometidos durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985) foram alvo de manifestações realizadas ontem em seis cidades do país. Integrantes do Levante Popular da Juventude - movimento que surgiu há seis anos no Rio Grande do Sul e hoje tem representantes em todo país - levaram faixas e fizeram "apitaços" em frente às casas ou endereços de trabalho de pessoas identificadas como torturadores, com o intuito de constrangê-las. As ações ocorreram em Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza, Belém e Aracaju (SE), e devem continuar nos próximos meses.
O grupo chama os atos de "escracho" e informa ter se inspirado em ações semelhantes que ocorreram em países como Argentina e Chile. Eles levam cartazes com imagens dos militares e de vítimas, com base em informações de processos do Ministério Público Federal, livros da época, grupo Tortura Nunca Mais e relatos de familiares. - Até agora, a única posição que vinha ganhando visibilidade era dos militares que se colocavam contra a Comissão da Verdade e em defesa dos atos do regime. Queremos ter acesso à verdadeira história do Brasil - diz o analista de sistemas Edison Rocha Júnior, de 26 anos, integrante do Levante em São Paulo, onde o ato reuniu cerca de 200 manifestantes em frente à sede da empresa de segurança privada Dacala, que pertence ao delegado aposentado do antigo Departamento de Ordem Política e Social, David dos Santos Araujo.
Araujo foi acusado pelo Ministério Público Federal de participar da tortura e do assassinato do ativista Joaquim Alencar de Seixas, em 1971. Depois do ato, a empresa retirou de seu site as logomarcas de seus principais clientes. Ninguém na empresa quis dar entrevista. Em Porto Alegre, um muro do outro lado da rua da casa do coronel Carlos Alberto Ponzi, ex-chefe do Serviço Nacional de Informações da cidade, amanheceu com a frase: "Aqui em frente mora um torturador". Ponzi foi citado em processo que apurou o desaparecimento do militante Lorenzo Ismael Viñas em Uruguaina (RS). O GLOBO deixou recados no telefone da casa do coronel, mas ele não retornou. (O Globo)