Desnecessário.

Tanto o líder do DEM, ACM Neto, quando do PSDB, Bruno Araújo, estão tendo uma postura desnecessária, de confronto com o governo federal, no momento em que surge o acordo para votar o Código Florestal antes da Rio+20, esvaziando o discurso ecoterrorista que centraria toda a sua pauta de protestos em cima da lei em discussão.

"O compromisso é votar no mês de abril", disse o líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Neto, afirmando que esse é um acordo feito pelo Legislativo. "Queremos mostrar que a crise viajou com ela [Dilma]", disse ACM Neto, em referência à viagem de Dilma à Índia nesta semana. "Mostra que basta ela viajar para chegarmos a um acordo", disse o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE). 

Este tipo de bobagem mostra uma oposição de merda, que não consegue perceber quando um assunto é suprapartidário, mobilizando tanto esquerda quanto direita. Este tipo de besteira pode gerar vetos e reações, prejudicando milhões de brasileiros.Nem DEM, nem PSDB tem bancada e tamanho para peitar o governo. É bom, então, colocar as sandálias da humildade.

5 comentários

Cel.

Realmente, agora não é hora de confronto.

Marcos Maia, na ausência de Dilma e M. Temer, comprometeu-se a agendar amanhã uma data em abril para aprovação do CF.

Na hora que a oposição precisa falar, se omite; agora, na hora de calar a boca, quer mostrar serviço.


Chris/SP

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Coronel
Quase cai da cadeira quando vi no jornal Nacional que FHC foi fazer uma visita á Lula, com certeza foi TRAMAR contra José Serra, tenho certeza disto não confio em nenhum dos dois! Mas nós aqui do seu blog faremos campanha á favor de Serra, até porque seu blogo é visto no Brasil inteiro, que dirá em São Paulo.

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Jogo de cena – Definitivamente a política é a arte do descaramento. Na segunda-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, resolveram comentar a escolha do PSDB, que um dia antes decidiu que José Serra é o pré-candidato da legenda para disputar a prefeitura da capital paulista. Lula e Rui Falcão tomaram por base os 52,1% de votos que o ex-governador recebeu dos filiados ao partido, o que mostra que o PSDB está internamente rachado, o que não significa que irá dividido para a disputa.

Lula aproveitou a ocasião para dizer que o índice de rejeição de José Serra é elevado entre os eleitores paulistanos. Lula e sua trupe podem dizer o que bem entender, pois assim funciona a democracia e garante a Constituição Federal. O que não se pode aceitar é que o ex-presidente abuse do ridículo apenas e tão somente para desempacar o candidato petista Fernando Haddad.

Se o PSDB chegou às prévias com três pré-candidatos, como de fato aconteceu, isso mostra que o partido respeitou a vontade dos correligionários, o que não aconteceu no Partido dos Trabalhadores, que foi obrigado a aceitar a imposição de Lula, que enfiou goela abaixo o ex-ministro da Educação como candidato.

Enquanto Lula e Rui Falcão destilavam veneno na direção do PSDB, o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se preparava para visitar o sucessor no Hospital Sírio-Libanês, onde o petista passa por sessões de fonoaudiologia, parte do tratamento contra um câncer na laringe. Durante o encontro, entre sorrisos, Lula e FHC nem de longe falaram sobre a sucessão paulistana. Que ambos são adversários políticos todos sabem, mas o que Lula faz é guerrilha de boteco, algo que aprendeu durante os parcos anos em que pisou no chão de uma fábrica.

A atitude de FHC mostra o tipo de campanha que o PSDB empreenderá rumo à prefeitura da maior cidade brasileira. No caso de Lula, o bom-mocismo repentino que ocupou os corredores do hospital serve para esconder o jogo rasteiro que marcará a campanha de Fernando Haddad, pois nas últimas décadas o único político que conseguiu fazer governador um candidato com míseros 3% de intenção de voto (nesse caso Luiz Antonio Fleury Filho) foi Orestes Quércia, que já morreu.

FHC não chegou à Presidência da República porque é inexperiente e desarticulado politicamente. Sua ida ao Hospital Sírio-Libanês foi uma resposta rápida e bem dada à dramatização que Fernando Haddad fez da recuperação de Lula. O candidato petista, dias atrás, disse que a melhora de Lula não interessava aos adversários. Considerando uma colocação sórdida como a de Haddad, não é difícil imaginar o que deve ter acontecido no Ministério da Educação.

José Serra que se prepare, pois a onda de denuncismo que aflorou na campanha de 2010 deve se repetir em breve, pois o desespero do PT em relação a Haddad é cada vez mais evidente. Para não ser responsabilizado pela derrota de seu pupilo, Lula se valerá de artifícios baixos e covardes. Sempre lembrando que em 2004 o PT tentou diversas vezes, mas sem sucesso algum, encomendar um dossiê contra Serra.

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Existem questões que precisam ser negociadas independente de governo e oposição. Entre elas está o código florestal e a reforma tributária.
O país clama por soluções e a disputa política pode ser travada em outros temas.

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O PT já percebeu que pega mal falar de "controle social da mídia". Agora, o que reivindicam os petistas é a "democratização dos meios de comunicação". Claro, o termo "controle" tem uma desagradável conotação autoritária. É melhor defender a mesma ideia usando uma expressão mais simpática, sedutora. Afinal, não se pode ser contra a "democratização", seja lá do que for. Portanto, sai "controle", entra "democratização". Por exemplo, o presidente nacional do PT, Ruy Falcão, em entrevista à imprensa dias atrás, anunciou a realização, no âmbito dos debates sobre o marco regulatório da comunicação eletrônica, um seminário que deverá reunir em São Paulo "todas as entidades, organismos e parlamentares interessados na democratização dos meios de comunicação". Da comunicação eletrônica? Não, dos meios de comunicação.
O esperto floreio de linguagem apenas camufla a irreprimível vocação autoritária do PT, que na verdade não admite uma imprensa livre criticando seus programas e seu governo e por isso quer "democratizar" os veículos de comunicação.
Mudando um pouco, particularmente acho que o governo vai dar uma grande rasteira ná votação do código florestal, os defensores do novo código acham que votando a lei geral da copa (acordado com suplente do suplente da presidenta) o governo vai por na pauta o código florestal, esquecem senhores que com esquerdopatas não existe acordo de cavalheiros, esperem só para ver!

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