Defensor de uma legislação
eleitoral mais flexível, o ministro José Antonio Dias Toffoli, 46, assume hoje
a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ex-advogado do PT, ele vai
chefiar a instituição durante a campanha em que a presidente Dilma Rousseff
busca sua reeleição. No TSE, Toffoli se juntará a
outros dois ministros que trabalharam como advogados na primeira campanha de
Dilma, em 2010, Luciana Lóssio e Admar Gonzaga (ministro substituto).
Toffoli tem defendido mais
liberdade para os candidatos no período que antecede o início oficial da
campanha eleitoral, em julho. Para ele, não tem sentido punir candidatos que se
apresentarem e discutirem suas ideias em atos políticos antes de julho.
A legislação eleitoral prevê que
as atividades de campanha se restrinjam aos três meses anteriores ao dia da
eleição, em outubro. O antecessor de Toffoli, ministro Marco Aurélio Mello,
defende que o tribunal faça cumprir com rigor essa exigência. Toffoli também defende mais
liberdade para a campanha nas redes sociais da internet, que, na sua opinião,
deveriam ser tratadas como uma extensão da sala de visitas das casas dos
eleitores.
Ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) ouvidos pela Folha sob a condição de anonimato disseram que
manter a independência em relação ao PT será o grande desafio de Toffoli no
TSE, como ocorreu quando ele chegou ao Supremo, em 2009. Indicado pelo ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva para o tribunal, Toffoli logo se tornou alvo de críticas
por ser jovem e menos experiente do que os outros ministros.
Ele fez carreira jurídica no PT.
Bacharel em direito pela Universidade de São Paulo, advogou para a liderança do
PT na Câmara e foi advogado do partido em três campanhas presidenciais de Lula.
Em 2003, Toffoli foi levado para a subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa
Civil, comandada pelo ex-ministro José Dirceu. Chegou à Advocacia-Geral da
União em 2007.
Sua antiga ligação com o partido
foi questionada em 2012, durante o julgamento do mensalão. Toffoli votou pela
condenação de, entre outros, José Genoino e Delúbio Soares. Porém votou pela
absolvição de José Dirceu, por julgar insuficientes as provas contra ele. O vice-presidente do TSE é o
ministro Gilmar Mendes, que chefiou a Advocacia-Geral da União entre 2000 e
2002, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
10 comentários
E um absurdo!
ReplyNum País evoluído e sério, um bandido togado, incompetente, que já aprontou todas como assistiram os brasileiros, JÁ ESTARIA NA CADEIA. Mas no Brasil, amarram cachorro com linguiça e o bandido togado é dono da lei. QUE CALAMIDADE!
ReplyÉ o caso dos brasileiros fazerem um abaixo assinado e exigir que esse Tóffoli seja exonerado do cargo, que ocupa indevidamente por não ter perfil e por se comportar com essa falta de lisura que temos visto.
ReplyEstamos fudidos, começo a temer pelas próximas eleições. Provavelmente vamos ter que pegar em armas no ano que vem.
ReplyJulgar parceiros tem que ser considerado 'impedimento' pela Lei. Como já se viu em ocasiões anteriores, tem havido protecionismo e falta de ética por parte dos comparsas dos réus.
ReplyA RAPOSA vai tomar conta do galinheiro eleitoral.
ReplyÉ um prato cheio para o PT...
Coronel e Coturneiros.
ReplyToffoli como presidente do STE.
OI como empresa que enviará os dados da eleição ao STE.
Sinto cheiro de podridão pairando nos céus do Brasil. Tempestades nos aguardam...
Que Deus nos ajude. Misericórdia!
Flor Lilás
Coronel,
Replysó agora atentei para cada de pau de Lula colocar uma gravata verde-amarelo-azul-e-branco no pescoço!
Vergonha! Esse vermelho até a última fibra de sua alma satânica não deveria se atrever a vestir nossa bandeira!
Flor Lilás
No "burrículo" delle, faltou dizer que tomou duas bombas em concursos para juiz - e agora posa de ministro. Pobre Brasil!
ReplyNesta foto o ébrio 9 Dedos, grande dedo duro, ainda aparecia com a prestadora de serviços domésticos Marisa Tufão. O que é que houve que a doméstica sumiu do mapa? Estão separados? E a sua "namorada" Rosemeire? Será presa?
Reply