Este blog denunciou e o IBGE confirmou: desemprego é 50% maior do que afirma o governo do PT, chegando a 7,4%.

Na última segunda-feira, este blog publicou um post intitulado " Um rolezinho pelos números reais do desemprego". Clique aqui. Não demorou uma semana para que mais uma mentira petista caísse por terra.

A taxa média de desemprego nacional de 7,4% no segundo trimestre de 2013 esconde fortes desigualdades regionais. O Nordeste ostenta uma taxa de dois dígitos, a 10%, enquanto o Sul tem apenas 4,3%. O desemprego chega a 7,2% no Sudeste, 8,3% no Norte e 6% no Centro-Oeste. - Temos um Brasil muito diferente. No Nordeste, a desocupação é de 10% e no Sul, de 4,3% - afirma o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, lembrando que o dinamismo no Nordeste é menor.

E essas diferenças vão muito além da taxa de desemprego. O percentual de pessoas em idade de trabalhar sem nenhuma instrução era de 9,4% no Brasil no segundo trimestre de 2013. Quando se olha por regiões, a taxa era de 16,7% no Nordeste, quase o triplo dos 5,8% de Sudeste e Sul. No Norte, o percentual era de 11,1%.

- As desigualdades regionais são uma realidade no país. De alguma forma, no entanto, isso já aparecia na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), com taxas mais altas para Salvador e Recife, e também na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que era feita anualmente - diz o presidente da consultoria Datamétrica e autor do livro “Desigualdades Regionais no Brasil”, Alexandre Rands.

Uma das razões para o desemprego mais elevado no Nordeste, segundo Rands, é o apoio mais forte da família na região, o que permite que as pessoas fiquem mais tempo à procura de uma vaga. - Também vejo influência de uma estrutura de mercado de trabalho mais desorganizada, em que as empresas são menores e há menos uso de padrões formais para atrair trabalhadores - opina Rands.

Mulheres menos presentes

O professor de economia da UFRJ João Saboia vê um alinhamento de tendências entre o resultado da Pnad contínua e da PME. - Assim como as taxas mais altas estão em Recife e Salvador, pela PME, isso se confirma no desemprego maior da região Nordeste. Ao contrário do que ocorre nas regiões Sul e Sudeste- diz Saboia.

Outro indicador que comprova as diferenças regionais é o da formalização do mercado de trabalho. Os empregados do setor privado com carteira eram 76,4% do total no segundo trimestre, na média nacional. O menor grau de formalização era visto no Nordeste, com apenas 61,5% dos trabalhadores com carteira, seguido pelo Norte, com taxa de 65,3%. A maior taxa pertencia ao Sul, de 84%, à frente dos 80,8% do Sudeste. No Centro-Oeste, o percentual era de 77,4%.

Há disparidades regionais também no que diz respeito a gênero. Na média nacional, o nível de ocupação de homens era de 68,7% e de mulheres, de 46,2%. No Nordeste, as taxas eram de 63,2% e 39%, respectivamente. No Sul, os percentuais eram de 71,9% e 52,1%, respectivamente. - Essa é uma diferença regional importante. Há uma participação maior das mulheres na ocupação no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste que no Norte e no Nordeste - aponta Cimar.

A razão para esta diferença, de acordo com Alexandre Rands, passa tanto por uma questão cultural quanto de nível de instrução das mulheres. - A qualificação da mulher é pior e muitas vezes o salário que ela vai receber na rua não compensa quanto vai pagar a alguém para ficar com seus filhos - ponderou.

Professor da PUC-Rio e economista da Opus Gestão de Recursos, José Márcio Camargo chama a atenção para a queda na taxa de participação (força de trabalho sobre a população de 14 anos ou mais) na região Nordeste, que passou de 56,9%, no segundo trimestre de 2012, para 56,1%, no segundo trimestre de 2013. Segundo ele, a queda pode estar ligada a programas de transferência de renda ou a menor escolarização de pessoas. ( O Globo)

18 comentários

nesta soma de desempregados, tem que somar os que percebem a bolsa miséria - que figuram como empregados. Detentor da B.M. não pode ter a sua carteira assinada - senão perde o direito a mesma.

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Continua a mentira. É muito maior. 5% é desemprego residual. É gente que para de trabalhar por querer, nada disto acontece no Brasil. 44 milhões não contribuem para o INSS, isto quase 50% da população apta para trabalhar. Será que só eu sei matemática neste país?

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Ah, mas este desgoverno está mais preocupado em dar um rolezinho nas estatiscas do que resolver os problemas de fato.

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Vamos por partes: primeiro,bolsa família não é emprego e são 20 milhões.Para fazer uma bolsa é necessário dois adultos, portanto 40 milhões. vinte por cento da população. segundo: a geração nem nem são dez milhões.Mais cinco por cento da população.somados aos 7 por cento admitidos pelo sistema ,dá quanto?

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Durante 2013 esta foi uma das grandes discussões. Como pode o Brasil viver a era do pleno emprego se os polos geradores de emprego como a indústria, só anda para trás? E este número não é muito maior porque o governo comprou a indústria automobilística com a redução do IPI. O que virá pela frente? A indústria tem carga de empregados para 3 turnos, mas não vai ter vendas para isto. Dai virá o impasse: carros encalhados (prejuízo e pito da matriz) ou redução da produção, com demissão em massa (lucro e aplauso da matriz). Alguém imagina o que eles vão escolher?

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A mentira é o que carrega essa canalha governista a mandar no Brasil. De modo geral, nós os brasileiros somos um bando de idiotas. Parabéns Coronel!

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Tá mais do que na hora de incluir aqueles que não procuram emprego porque estão "empregados" no bolsa família.

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Tem outro dado muito pior divulgado pelo IBGE. 38% da população ativa não trabalha, não estuda e não quer trabalhar. Isso explica muita coisa no Brasil. Inclusive, o pleno emprego, sem crescimento, combinado com a falta de aumento de produtividade. É muito peso para nós carregarmos nas costas.

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cel,

Dá nojo deste governo, em tudo esta maquiado, manipulado, alterado, adulterado, etc. A marca deste governo é a preguiça e a incompetência, não trabalha, soh faz publicidade enganosa.

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Coronel,

Boa!!

Nada como destrinchar a matemática dos números de forma CORRETA!!

Elles estão "PT da cara" porque as mentiras estão caindo como dominós!!

JulioK


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Assim como a taxa de inflação, a taxa de desemprego também é maguiada pelo atual des-governo. Antigamente dizia-se que a mentira tem pernas curtas. Acabarão aparecendo os dados não maquiados da "presidenta". Quanto mais aparecer, melhor! Quem sabe se assim mingua a taxa dos favoráveis e com ela as intenções de votos. Adeus reeleição.

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Eu já tinha cantado a pedra no dia 13/01/2014, escrevi o seguinte texto no blog do Ricardo Gallo:
O nível de desemprego não é o menor da história. O desemprego que o governo aponta estar na casa dos 5% é medido através da PME, Pesquisa Mensal do Emprego, que só cobre 6 regiões metropolitanas no país. A única pesquisa que cobre a taxa de desemprego em todo país é a PNAD, feita anualmente em setembro, sendo que o governo vai passá-la a fazer trimestralmente a partir de 2014. A PNAD inclusive tem uma metodologia similar a PME, apenas é feita 1 vez por ano em todo país contra a PME feita em 6 regiões metropolitanas todo mês. E segundo a PNAD, o desemprego do último resultado de 2012 é maior que o desemprego em 1993 e 1995, considerando apenas o período entre 1992 e 2012. Veja:
Taxa de desemprego segundo PNAD:
1993: 5,83%
1995: 5,8%
2002: 8,96% (último ano FHC)
2009: 8,13%(último ano Lula porque não teve PNAD em 2010)
2012: 6,05%(última PNAD divulgada)
Isso quer dizer, que a taxa de desemprego caiu apenas 2,91% nos últimos 10 anos, na era do PT. E lembrando que no fim de 2012 as taxas de desemprego da PME já eram idênticas as obtidas no final de 2013, então é bem improvável que a PNAD 2013 aponte algum resultado bem diferente de 2012.
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabnet.exe?idb2012/b06c.def
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabnet.exe?idb2012/b06b.def

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Com essa taxa de desemprego de 7,4% o Brasil empata com o Reino Unido e passa a ter taxa de desemprego mais alta que Estados Unidos, Canadá, México, Japão, China, Alemanha, Holanda, além de ter a 3º maior taxa de desemprego da América do Sul, atrás apenas da Venezuela e da Colômbia. Entre os 106 países que divulgam taxa de desemprego no mundo, estamos entre os 50 piores. O mito do pleno emprego ruiu e também o mito do país que dá lição de moral para o mundo desenvolvido à respeito da criação de empregos. O governo do PT vivia fazendo comparações com o governo FHC usando a PME que cobre apenas 6 regiões metropolitanas, uma clara gatunagem de marketing. A PNAD anual, que cobria 1100 municípios já mostrava que a diferença na taxa de desemprego entre 2002 e 2012 foi inferior a 3%. Agora a PNAD contínua, mais completa ainda porque cobre 3500 municípios colocou a pá de cal na narrativa do país que não se importa com PIB, porque o desemprego é muito menor que no resto do mundo.

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e ainda falta colocar toda aquela multidão do Borça-Familha na contabilidade criativa do desemprego...

quem recebe assistencialismo NAO ESTA EMPREGADO!

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A medição antiga só media SP RJ e uma terceira metrópole, NÃO MEDIA O DESEMPREGO EM TODAS AS CIDADES E NEM DIZIA ONDE HAVIA MAIS.
A nova "régua" é melhor e mostrou que no nordeste temos desemprego de 10% e está em recessão, nas áreas do sul e sudeste em 5 no sul e 7 no sudeste em média, deixava um falso pleno emprego e fazia o COPOM subir os juros da economia, parece que o nordeste e norte precisariam de outra moeda e juros mais baixos na moeda do norte, teríamos aqui o real a 12% SELIC e no nordeste " o mandacaru " com uma taxa de câmbio contra o real e quem do sudeste ir ao nordeste que converta seus reais em mandacarus.

Políticas econômicas opostas nas duas metades do Brasil, no sul o arrocho ao crédito para redução do consumo, no nordeste juros de 7% ao ano ( se a inflação da moeda mandacaru for de 5% ) e câmbio livre entre as moedas sem IOF e relação NÃO PARITÁRIA, no primeiro dia seria RS 1,00 = Md$ 1,00

A variação cambial levaria o real a 1,40 mandacarus e atrairia os turistas do centro-sul para hotéis no nordeste, pagando em reais e o dinheiro saindo em mandacarus SEM IOF pois seria câmbio entre duas moedas nacionais.
Em cinco anos haveria equilíbrio entre as regiões e câmbio iria tender à paridade ou reduzir os movimentos, com desemprego e PIB mais semelhantes a unificação das moedas com o câmbio fixo entre as moedas e juros iguais, emitir nova moeda nacional ( real novo ) e já teríamos reduzida a diferença das duas super-regiões do Brasil.

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Quer dizer então, que quem tem bolsa família e considerado empregado. E brincadeira né?

Se você pegar apenas o bolsa família, porque tem outras, a taxa dedões morcego vai para mais de 20 porcento, Ou não?

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Ainda acho que esses números tão falhos. O que mais tem é gente no nordeste que não quer trabalhar formalmente por conta do bolsa-vagabundagem.

E isso sem contar o escândalo do seguro desemprego que só aumenta.

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Coronel,

Sinistra mesmo é a taxa de desemprego no DF , o pior governador do país ,o petista Agnelo, conseguiu
afugentar quase todos os investidores e nossa juventude amarga uma taxa de desemprego de mais de 12%.
Aqui os jovens saem da faculdade
e não acham empresas e nem cargos para trabalhar na área de formação.

Gabriel-DF

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