Dilma dá R$ 8 bilhões para Haddad e apenas R$ 400 milhões para o Metrô. E critica os tucanos.

Na primeira visita a São Paulo após a onda de protestos para a redução das tarifas de transporte, a presidente Dilma Rousseff (PT) usou o tema para agraciar o prefeito Fernando Haddad, anunciar investimentos de R$ 8 bilhões na capital paulista e, em outra frente, atacar o governo do tucano Geraldo Alckmin. Dilma anunciou a destinação de R$ 3,1 bilhões para construir 99 km de corredores de ônibus paulistanos.
 
Mas seu discurso foi pontuado por críticas à gestão do metrô, comandado pelo governo estadual, nas mãos do PSDB há quase 20 anos --apesar de investimentos tímidos do próprio governo federal na rede sobre trilhos paulista.Nas palavras da presidente, São Paulo é, "talvez, a maior cidade do mundo com o menor sistema de transporte metroviário do mundo"."Uma das teorias divulgadas no Brasil é que o país não tinha nível de renda suficiente para comportar metrô. Ora, como é possível uma cidade do tamanho de São Paulo sem transporte metroviário?", questionou Dilma.
 
O metrô de SP tem 74 km, cerca de um terço da rede da Cidade do México, que inaugurou a primeira linha na mesma época, nos anos 70. Diferentemente de diversos países, onde os investimentos do governo federal em metrô são comuns, no Brasil eles sempre foram limitados --tanto na gestão FHC como nas administrações petistas de Lula e Dilma. O Metrô diz que, dos R$ 22 bilhões de cinco linhas projetadas na gestão Alckmin, só há R$ 400 milhões prometidos, a fundo perdido, por Dilma --menos de 2% do total. Há ainda R$ 2,7 bilhões de financiamentos do BNDES e da Caixa --que, porém, são somente empréstimos.
 
Os recursos da prefeitura também são reduzidos. Gilberto Kassab (PSD) prometeu R$ 2 bilhões para obras, mas só entregou a metade. Na campanha, Haddad disse que não repassaria verbas sem estudar os projetos. No cargo, cogitou bancar a estação Jardim Ângela da linha 5, mas não houve acordo.
 
Convidado ontem para o evento, Alckmin não compareceu. A declaração de Dilma deixou irritados os aliados do governador. Até então, a relação do tucano e da petista era pontuada por afagos."Em nenhum país de primeiro mundo as metrópoles fazem metrô sozinhas, sem ajuda do governo federal. Mas aqui é assim", disse o presidente estadual do PSDB, deputado Duarte Nogueira. (Folha de São Paulo)
 
Observação: sabendo que vai apanhar, por que a área de Comunicação do Alckmin não distribui, um dia antes, para a Imprensa, um resumo dos investimentos no Metrô? Especialmente os quantitativos de investimentos do município, do estado e do governo federal? E uma comparação com dois metrôs de outros países?

8 comentários

Alckmin além de masoquista é burro.
Artur VHH

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Viu no que dá ficar "afagando" e colaborando com uma víbora Sr. Alckmin??? Ela lhe deu um bote ontem!

São Paulo, o maior e mais importante estado do Brasil, que mais recolhe e repassa impostos à União, precisa ficar esmolando a uma INCOMPETENTE!

Coronel, tem razão na sua observação.

Não me importa o que diga a D.Monica Vermelha, meu voto é do Alckmin.


Chris/SP

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Coronel,
bem feito. O Picolé de Chuchu, assim como os outros pmdbistas vivem a afagar a Anta II, agora estão recebendo o que essa corja sempre deu, o desprezo e o ódio.

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Duvido que estes 8 bilhões realmente apareçam por aqui.

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chuchu, você é burro.

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Olha o que esses FDP estão discutindo no FORO SÃO PAULO e nós não fazemos nada a respeito:

Obs: EU to indo lá pra fazer minha parte, os ovos vão junto.

"Texto de Esther Bemerguy de Albuquerque sobre integração física da América do Sul"

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Cel
A Anta gosta de anunciar, dinheiro que é bom não aparece não. Duvido que chegue algum para o Haddad ou Alkmin. Ela é especialista em ilusionismo, só que hj em dia não cola mais e está desmoralizada. Ela é uma "serial Anta desgovernanta".
Esther

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A piora do trânsito em São Paulo desde que o Haddad assumiu é evidente, principalmente, depois da implantação de corredores de ónibus. Ao que parece, petista só sabe fazer corredores.

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