O Brasil contra Dilma: ruas, estradas e o plenário do Congresso.

A queda da popularidade e das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff, em pesquisas após as manifestações de rua, apontam para uma mudança na correlação de forças do governo federal com os aliados no Congresso Nacional. Em vez de meros carimbadores de propostas do Executivo, governistas já admitem que a "cartilha da presidente" não será rezada cegamente pelo Legislativo. Ainda que reservadamente, aliados também cobram trocas na articulação política e na equipe econômica.
 
Manifestações e pesquisas também mexeram com a rotina de Dilma. Hoje, a presidente faz uma rara reunião ministerial para "colocar todos os ministros a par das resoluções do governo, dos encaminhamentos e também fazer recomendações de como conduzi-los", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que se reuniu ontem com Dilma e outros sete colegas de Esplanada. A reunião, segundo Bernardo, é para "não deixar os projetos pararem, todos saberem de que forma estão sendo encaminhadas as reivindicações e. também garantir que não haja paralisia ou retrocesso dos programas sociais".
 
Se no Executivo o momento parece ser de freio de arrumação, as quedas de 27 pontos na avaliação positiva de Dilma e de 21 pontos de intenção de voto na presidente captada pelo Datafolha levou aliados a afirmar que são contrários a propostas de interesse do Planalto no Legislativo. Defendem, também, mudanças na equipe econômica e na articulação política, caso essa última não seja fortalecida.
 
"Muda a relação do Congresso com a presidente, ela vai ter que dialogar mais para aprovar os projetos propostos, inclusive vai ter que abrir um canal com a oposição", adverte o deputado Lúcio Vieira Lima, cacique do PMDB baiano, "A pesquisa foi um desastre. Agora vamos ter que remar tudo de novo. Vai ser uma eleição dura, acabou a brincadeira. Jogaram uma eleição fora em 30 dias, vai ter que recompor o governo. A Dilma vai ter que, realmente, ter um governo de coalizão, senão vai ficar sozinha", disse um senador líder de partido aliado.
 
Surpreso com a dimensão da queda, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), defende que o governo tenha. um interlocutor nos moldes de José Dirceu e Antonio Palocci, que chefiaram a Casa Civil. "Com isso facilitaria muitas coisas", disse Nogueira. Perguntado se defendia a saída das ministras das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e da Casa Civil, Gleisi Hoflman, o senador respondeu: "Ou (devem) sair ou ganhar autoridade, porque quem faz o ministro é a própria presidente". Outro senador próximo a Dilma defende reservadamente: "A Ideli e a Gleisi vão precisar sair".
 
A pressão pela troca da equipe econômica também cresce entre aliados. Persiste a preocupação com a inflação, que não foi debelada. "O Guido Mantega não tem como se manter, porque ele não inspira mais confiança", disse outro líder dabase aliada, referindo-se ao ministro da Fazenda.
 
No Congresso, a primeira vítima da "cartilha da presidente" será o projeto que inibe criação de partidos. Patrocinada pelo Palácio do Planalto, a proposta prejudicaria a eventual candidatura da ex-ministra Marina Silva. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não deve colocar mais o projeto em pauta. "Se aprovar agora, é casuísmo, ainda mais no momento em que a Marina está bem nas pesquisas", afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunícío Oliveira (CE) , outrora defensor da aprovação do texto. (Estadão)

5 comentários

RepassandoNão sei quem escreveu. Só sei que , seja quem for, é GENIAL, inclusive com os trocadilhos...

CONFIRA!!! Além de melhorar o humor, você pode realimentar sua IRA CÍVICA....

Hoje, refletindo sobre o efeito do nada, sobre o porra nenhuma, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo que foi:

a) governado por um alcoólatra que instituiu uma lei seca;

b) um semi-analfabeto que assinou uma reforma ortográfica;

c) Um semi-analfabeto que tem um filho formado em porra nenhuma, mas que é o gênio das finanças;

d) Um semi-analfabeto que recebeu o título de "doutor honoris causa(CAUSAS PARA CADEIA)" de 5 Universidades brasileiras;

e) Um semi-analfabeto que cobra US$ 20.000,00 por palestra (sobre qualquer assunto, a escolher) no exterior;

d) que teve a cara de pau de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA a Barack Obama, que é formado em Harvard.

2) Considerando o acima exposto e depois de muito analisar e refletir, percebi que EU TINHA QUE MUDAR DE LADO.

-Resolvi ficar ao lado de Lula. Que me desculpem os meus amigos e, por favor, não me critiquem, nem mandem e-mails indignados. Antes, reflitam melhor sobre a situação atual. Tenho certeza que também ficarão ao lado do Lula ...

-Afinal, se eu ficar atrás... ele me caga e se eu ficar na frente... ele me fode.
Portanto, a melhor opção é ficar ao lado dele.

ESPERO QUE DEPOIS DISSO TUDO VOLTE AO NORMAL.

3) Por exemplo:

ARRUDA será uma simples plantinha pra espantar mal olhado;

GENUÍNO será algo verdadeiro;

GENRO apenas o marido da filha;

SEVERINO apenas o porteiro do prédio;

FREUD voltará a ser só o criador da Psicanálise;

LORENZETTI será só uma marca de chuveiro;

GREENHALGH voltará a ser um almirante qu e participou de nossa história;

CACHOEIRA será apenas um lindo acidente geográfico criado pela natureza;

CABRAL será apenas um longínquo e antigo navegador português que descobriu o Brasil;

MARCONI será apenas um genial cientista que inventou o telefone;

DEMÓSTENES será apenas um filósofo e brilhante orador grego;

Dirceu, Palloci, Delúbio, Silvio Pereira, Berzoini, Gedimar, Luiz Paulo Cunha,Valdebran, Bargas, Expedito Veloso, Gushiken, Renan, etc, serão simples... presidiários.

E LULA APENAS UM FRUTO DO MAR!

4) Finalmente, quando olho meu título de eleitor velhinho, coitado, sempre usado desde a década de 1970 e vejo o Lula aliado ao Collor e, pasmem, na defesa da vida ilibada dos Sarneys, e, finalmente, aliado de Malluf, concluo que agora entendo o verdadeiro significado do nome 'ZONA ELEITORAL' escrito nele!"..

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Meu foco é a INFLAÇÃO.

Embora ela, a Inflação, não tenha pernas, as pessoas as têm e são obrigadas a caminhar até Ela. Não há saída. Por isso, vejo na Inflação a rainha do momento.

Contemplei, na gôndola do supermercado, 100 gramas de queijo por R$ 10,90. Continhas pequenas não faço, os resultados são imediatos. R$ 109,00 o quilo. Por hoje chega.

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Koukla, 08:53, assim, também, é perfeccionismo demais...

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Dirceu, o mensaleiro condenado, interlocutor????????????????

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Cala boca, Ciro!!!!!!!!!!!!!

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Muito bem Sr Koukla.
Abaixo a impunidade.

Tree

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