Aécio: "PT vai colher a repulsa da população".

Candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves disse neste domingo na convenção estadual do PSDB em São Paulo que o PT vai colher a “repulsa” do povo na eleição nacional. Ao pedir o apoio dos paulistas a sua candidatura, o mineiro voltou a dizer que entrega a Presidência ao PSDB se vencer a disputa em São Paulo.

— Aqueles que frustraram a confiança popular e abdicaram de um projeto de país para se contentar exclusivamente com um projeto de poder vão colher nas urnas daqui a três meses aquilo que plantaram: a repulsa da população— discursou Aécio.

Num pronunciamento menos agressivo do que o feito no início do mês ao lançar-se candidato, o presidenciável voltou a criticar o aspecto ético da gestão petista no governo federal. Ele disse que, para muitos dos que estão na administração federal hoje, a possibilidade de enriquecimento através da política se sobrepôs aos interesses públicos.

— Para alguns daqueles que estão hoje no governo federal a vitória das urnas não significou apenas a oportunidade de concretizar um projeto de poder. Significou para muitos deles a oportunidade de ascensão econômica e social e nós queremos resgatar no plano federal a capacidade de construirmos um novo projeto generoso com a federação, permitindo que volte a ter refinanciamento adequado para a saúde e se restabeleça uma efetiva política de segurança.

Mais cedo, Aécio prestigiou a convenção estadual do PTB na capital paulista. Ao agradecer o apoio ao secretário-geral da sigla, deputado Campos Machado, o presidenciável tucano disse que a parceria continuará num eventual governo dele na Presidência da República.

A convenção do PSDB oficializou nesta tarde a candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmin, tendo o PSB como vice. Lançado candidato à Câmara dos Deputados, o ex-governador José Serra fez um discurso em defesa da continuidade do legado do PSDB no estado e, ao pedir voto para Aécio, ele pediu à população que não tenha medo de mudar.

— Só podemos ter medo de uma coisa na vida pública: o medo do medo de mudar. Não podemos ter medo de mudar. A nossa coragem vai ter que se desdobrar em duas frentes. A primeira é para que esse estado continue a ser uma das grandes forças que movem o Brasil. A segunda é mobilizar o povo de São Paulo para mudar o Brasil elegendo para a Presidência da República Aécio Neves.

Serra recebeu elogios de Alckmin e Aécio. O primeiro referiu-se a ele como "guerreiro incansável" e Aécio disse que ele é um "extraordinário líder político". (O Globo)

15 comentários

CEL,

Tudo caminhando, Aécio está se revelando um verdadeiro TITÃ.


Índio Tonto/SP

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cel,

Tudo que importa neste momento é manter e aumentar ainda mais a unidade da oposição para varrer os petralhas vagabundos corruptos do poder.

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Ele disse o óbvio mas concordo 100%.

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Ele disse o óbvio mas concordo 100%.

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DILLMA E LULLA,

VTNC
VTNC
VTNC
VTNC
VTNC
VTNC

VÃO PRÁ PONTA QUE TE PARTIU SUMAM, DESPAREÇAM, ESCAFEDAM !!!!!!!!!
LADRÕES DO CANÁRIO !!!!!!!

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Pelas pesquisas já vemos que São Paulo elegerá Aécio, o poste caiu antes da hora e a petralhada está desde agora colhendo o que plantou.

Se o Brasil ganhar a taça não vai significar mudança no quadro de insatisfação mas se perder será a pá de cal, a petralhada ontem quase infartaram estão até agora limpando os fundilhos.

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Tem que ajudar o Alckmin contra o Skaf que é pior do que o Padilha.o perigo agora esta no Skaf que apoia a Dilma e consegue enganar muita gente. Fora Skaf

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Coronel! uma análise sobre Skaf

O fator Paulo Skaf
MERVAL PEREIRA

A eleição de São Paulo está produzindo um fato político que pode ser determinante na disputa pela presidência da República.
Falo da ajuda que sua coligação partidária, fortalecida na última hora pela adesão do PSD de Kassab, pode dar à candidatura da Dilma à presidência. Quem conversou com o ex-presidente da Fiesp meses atrás ouviu dele invariavelmente que não queria aproximações com o PT e muito menos com Dilma.
Não faria a traição de apoiar outro candidato à presidência devido à amizade com o vice-pres, Michel Temer, mas temia que o PT, diante do fracasso da candidatura do Padilha, quisesse apoiá-lo formalmente.
Não foi uma vez apenas que Skaf afastou essa possibilidade declarando-se oposição tanto ao PT quanto ao PSDB no estado. Sua candidatura, no entanto, acabou sendo abraçada mesmo à sua revelia pela cúpula do PT, que vê nela a possibilidade de vencer Alckmin, perspectiva que havia sido perdida com a fraca performance de Padilha.
A adesão de Kassab ao projeto do PMDB e teve a mão do Lula, que sempre considerou o PSD como peça importante para derrotar os tucanos em São Paulo. Uma vitória com o PMDB seria do PT, na visão dos petistas, caso Dilma se reeleja à presidência, mas, na verdade, a vitória de Skaf será a chegada ao poder do maior estado do país de um empresário com ideias próprias, e não será a máquina petista que dará as cartas.
Nem mesmo se o PT mantiver o governo central será possível classificar uma eventual vitória de Skaf como o início de uma hegemonia petista em São Paulo - o partido já tem o Haddad - pois é praticamente certo que um governador Paulo Skaf será um aliado eventual do governo central, mas com poder político real para se colocar como uma força alternativa para 2018, ganhando traços de um candidato do PMDB competitivo à presidência da República.
Da mesma forma, um governo de Skaf com um tucano na presidência da República colocará o PMDB no papel dúbio de bloco político mais fundamental do que nunca para a governabilidade, com força de vir a ter um candidato importante à sucessão presidencial.
Assim como Skaf na prática está se transformando em uma terceira via bem sucedida em São Paulo, com potencial para vencer a eleição no Estado, e, em caso de vitória, se transformar no que Campos gostaria de ser, o instrumento para quebrar a polarização entre PT e PSDB em São Paulo e no país.
Como efeito colateral desse que pode ser considerado já um fenômeno eleitoral, a presidente Dilma ganha novo fôlego na disputa presidencial vendo a possibilidade de um "aliado" vencer o governo de São Paulo, barrando o caminho do tucano Aécio Neves.
Não é certo, no entanto, que essa novidade traga votos para Dilma, já que Skaf continua refletindo o comportamento de seus eleitores e se recusa a apoiar formalmente a reeleição. Mesmo assim, com os apoios partidários que conseguiu, Dilma termina a primeira etapa da campanha eleitoral com uma posição de liderança consolidada pelo tempo de televisão que terá para a propaganda eleitoral e pelas pesquisas de opinião, embora em declínio.
Tem todas as condições de reverter essa situação de decadência que tem marcado as últimas pesquisas, embora a situação real da economia não tenha sofrido alterações, ao contrário da Copa do Mundo de futebol, cujo sucesso dentro do campo está se refletindo para fora dele.

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Coronel, os discursos de Aécio e Serra foram maravilhosos, mas o de Alckmim foi além, como Paulista fiquei emocionada, pois falou sobre como o povo de São Paulo trabalha e conquista desde a sua fundação. Outro discurso muito bom, foi de seu vice, principalmente quando se referiu aos políticos que se bandearam para o outro lado dizendo que eles não fazem falta nessa canoa.

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Um pouco mais da convenção

http://www.youtube.com/watch?v=dwzoy0wQTyM&list=UUwZccUMgfqNQPptxr5EGhlw&index=2

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Fora Pt Fora skafe skape e vai pro limbo

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Skaf é o plano B de Lula porque Padilha não decola. Temos que tirar PMDB e PSD do governo, pois apoiam o PT. Vamos limpar o congresso, no senado, câmara e executivo.

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Coronel,
será a maior vitória da democracia. Varrer de vez essa corja que está afundando o País.

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Skaf soh tem nariz!!!!!

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Coronel!
Veja esta pesquisa na Paraíba
Achei péssima para Dilma
Avaliação do governo ruim demais.

http://portalcorreio.uol.com.br/politica/politica/eleicoes/2014/06/29/NWS,242481,7,207,POLITICA,2193-PESQUISA-SOUZA-LOPEZ-CORREIO-APONTA-DILMA-CAMPOS.aspx …

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