Segundo Joaquim Barbosa, José Dirceu já deve passar o inverno na cadeia.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 às 20:29:00
2014: Alckmin bota campanha na rua.
às 17:27:00
13.000.000 de acessos.
às 08:45:00
O dia em que o PT roubou 2005 da História.
às 08:42:00
Haddad corta gastos em Saúde em 9%.
às 08:28:00
Pedagogia da corrupção: tucanos negam participação nas denúncias contra Chalita.
às 08:02:00
Malha da "Rede" da Marina ficou bem larga: não pega ficha-suja e nem limita doações.
às 07:55:00
PT tenta apagar 2005, Dilma tenta apagar FHC.
às 07:50:00
DEM completa ano que faltava na mostra do PT.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 às 15:58:00
Lula: " por que a gente não começa a organizar a nossa mídia"?
às 13:00:00
TCU investiga rombo de U$ 1 bilhão na Petrobras. Petistas pagaram dez vezes o que valia uma refinaria nos EUA.
às 07:46:00
O Estado apurou que o prejuízo da companhia pode ser de cerca de US$ 1 bilhão. A presidente Dilma Rousseff presidia o Conselho de Administração da Petrobrás na época da aquisição. A representação é uma denúncia, o pontapé inicial de um processo formal. "A representação foi encaminhada e saiu como sigilosa, pois contém informações que poderiam ser consideradas de ordem comercial. Mas defendo que não seja confidencial", disse Marsico.
Dilma descarta Chalita como ministro.
às 07:23:00
Irmãos Gomes detonam candidatura de Eduardo Campos.
às 07:20:00
Lewandowski vai liberar voto revisado do Mensalão em... primeiro de abril.
às 07:16:00
"Rede" de Marina Silva pode sair, mas não terá tempo de TV e fundo partidário.
às 07:12:00
Pedagogia da corrupção: acusador de Chalita apresenta provas.
às 07:03:00
Lula defende Dilma e continua sem falar da Rose.
às 07:00:00
MP que não é do PT arquiva denúncia contra tucano.
às 00:35:00
Blog em viagem.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 às 07:43:00
PT arranca R$ 10 mil por empreiteiro em jantar. Garantia é que a "sobremesa" será ótima!
às 07:38:00
Políticos ligados à Cachoeira migram para a Rede de Marina Silva. É a nova política!
às 07:17:00
Adams, da AGU, vai passar pela "Comissão de Lavagem Ética" da Presidência.
às 07:12:00
A sindicância considerou as suspeitas "graves", o que poderia levar à abertura de um processo administrativo disciplinar contra Adams. A suspeita contra o ministro, no entanto, foi arquivada pelo corregedor-geral da AGU, Ademar Passos Veiga. "Pedimos informações (ao ministro). Quando vierem as informações, vamos ver se abrimos ou não abrimos (um processo). Ele vai responder o que quiser, eu não posso dar instruções para a defesa dele", disse o presidente da Comissão de Ética, Américo Lacombe. "Eu quero saber tudo, o que houve, o que não houve, se a Corregedoria é realmente independente, se não é, quero saber tudo."
A comissão também vai pedir explicações ao corregedor, que, assim como Adams, terá dez dias úteis para apresentar a resposta. A AGU informou que enviaria ontem mesmo as informações para a Comissão de Ética. Em nota à imprensa, a AGU divulgou os "fundamentos que afastaram quaisquer indícios de irregularidade vislumbrados pela Comissão de Sindicância". "Registre-se que as provas obtidas nas investigações da Polícia Federal na operação Porto Seguro, em especial aquelas decorrentes da quebra dos sigilos telefônicos e da interceptação dos e-mails dos acusados, em nenhum momento coloca o advogado-geral da União como um dos seus interlocutores diretos", diz a nota. Leia mais aqui.
Pedagogia da corrupção: Chalita envolvido com "malas de dinheiro".
às 07:02:00
Montei a empresa Interactive com Nilson Curti, superintendente do COC [grupo educacional privado], em 1999. Em 2003, fui apresentado por Chaim Zaher [ex-dono do grupo COC] a Chalita. Fui trabalhar na secretaria e tinha sala, e-mail e cartão do governo.
Chaim colocou pessoas de sua confiança em cargos estratégicos. O Milton Dias Leme, na diretoria da Fundação para o Desenvolvimento da Educação [FDE], o Farid Mauad, diretor da COC, no Conselho Estadual da Educação, e eu na secretaria. Era para a gente direcionar contratos do governo com o COC.
Como domino várias línguas, passei a acompanhar Chalita ao exterior. A gente acordava cedo, corria e fazia ginástica, compras. Como conheço informática, fui incumbido por ele de cuidar da automação da cobertura em Higienópolis.
Nilson Curti um dia comentou comigo que o "custo Chalita" já era de R$ 11,6 milhões. Era a despesa do Chaim com ele. Curti cuidava de toda a parte financeira. Mas a Interactive era uma empresa de caixa dois, para operação política.
Eu ficava no apartamento de Higienópolis acompanhando a reforma. Vi a Marcia Alvim trazendo malas de dinheiro, eram malas de propagandista, de couro, grandes, grossas. Ficavam guardadas no armário espelhado em frente ao banheiro. Jogava o dinheiro no chão e separava, pagava o estúdio do programa de TV. Também levavam o dinheiro na sala do Paulo Barbosa [braço direito de Chalita, adjunto na época] na secretaria. Ele guardava num cofre verde do lado esquerdo da mesa.
Ele já tinha feito toda a reforma no apartamento [em Higienópolis] com dinheiro do empresariado. Eu fazia vista grossa, mas aí a Márcia me falou que ele tinha comprado o apartamento no Rio. Foi o que me fez brigar com ele. Eu fui falar que não era ético e ele respondeu que a ética é relativa, que podia provar isso para mim pela semiótica, que eu deveria calar a boca. Me senti humilhado.
Quando disse ao Chaim que havia procurado o Ministério Público, ele começou a me ameaçar, disse que sabia onde meus filhos moram, que o ministro da Justiça [José Eduardo Cardozo] era funcionário dele, dava aula na EPD [Escola Paulista de Direito] e ele tinha a PF na mão. Mas não vou me calar. Acredito na cidadania.
O COC comprou 34 mil livros da "Pedagogia do Amor" [de autoria do ex-secretário]. Os livros eram uma moeda de troca do Chalita. Colocamos tudo na minha sala e na sala do Chaim num escritório de operações do Chaim e do Chalita. Havia 34 mil livros e eu tinha medo que a estrutura do prédio não aguentasse. Fui até perguntar para o zelador. Falei que precisava tirar de lá, e quem tirou foi o motorista do Chaim.
Perdeu, playboy.
às 06:57:00
Merval lança livro sobre Mensalão.
às 06:52:00
2014: FHC chama Dilma de ingrata e quer Lula provando que não sabia do Mensalão.
às 06:48:00
Sem definir se é situação ou oposição, o fisiológico PSB ataca a tudo e a todos em nota oficial.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013 às 19:53:00
Se 2014 fosse hoje, Dilma teria mais de 50% do tempo de TV.
às 19:00:00
Do jeito que está armada, a briga é desigual. Com as alianças partidárias em vigor, triplicará a vantagem de propaganda da petista, em comparação ao candidato do PSDB. Nas contas sempre precisas do jornalista Daniel Bramatti, Dilma teria 12 minutos e 51 segundos por bloco de 25 minutos de propaganda eleitoral, contra apenas 3 minutos e 45 segundos de Aécio. Isto é: 3 minutos e 25 segundos da petista para cada minuto do tucano.
Para ter uma ideia do que isso significa, em 2010 José Serra (PSDB), com 69% do tempo de TV de Dilma, recebeu o equivalente a 70% dos votos da petista no primeiro turno. No cenário atual, Aécio teria 49% menos tempo do que Serra teve na TV, e Dilma, 21% a mais do tempo que desfrutou quando foi eleita presidente. Faça as contas.
A menos que, como na luta livre, outros entrem no ringue junto com o tucano e contra a petista, é alta a chance de nocaute no primeiro turno. As entradas de Marina Silva (sem partido), pelo canto verde-amarelado, e de Eduardo Campos (PSB), pelo vermelho desbotado, não dão nenhum segundo a mais de TV a Aécio, mas obrigariam a defensora do título a batalhar em mais de uma frente. Cresce a chance de levar a decisão para o segundo turno.
Mais do que qual ex-presidente está no "corner" de quem, importam para os presidenciáveis quais partidos vão ajudá-los a somar os minutos de que tanto precisam para aparecer na TV e no rádio, tornarem-se conhecidos e terem alguma chance de convencer o eleitor de que são a melhor escolha na hora de votar em 2014.
Por ora, eis o que Dilma tem no seu cronômetro, além dos 2 minutos e 49 segundos do PT: 2'26" do PMDB; 1'19" do PP; 1'10" do PR; 44" do PDT; 38" do PTB; 27" do PC do B e do PSC; 15" do PRB, o tempo de nanicos; e, novidade da próxima eleição, o 1'39" do PSD. Tudo isso somado aos cerca de 50 segundos a que todo presidenciável deverá ter direito e ela chega a 12'51" de 25'. É um arco de tempos e forças bem mais poderoso do que o de 2010.
Enquanto isso, Aécio conta com os 1'43" do PSDB; os 46" do DEM; os 15" do PPS; e se tiver, digamos, sorte, com os segundos de alguns nanicos. Não chega a quatro minutos. É insuficiente, mas é melhor do que a situação das "costelas do projeto petista", como o tucano chamou as candidaturas de Marina e Eduardo Campos.
Se tiver só o PSB a apoiá-lo, o governador de Pernambuco apareceria por apenas 1 minuto e 54 segundos a cada bloco de propaganda na TV. E Marina Silva, mesmo que atraia toda a bancada do PV para a sua rede, não passaria de 1'11" - ou 11 segundos a menos do que apareceu na campanha de 2010. Campos e Marina estariam à mercê das circunstâncias.
Por causa dessa divisão de tempo inviável para a oposição, os primeiros rounds da luta presidencial serão necessariamente pela busca de alianças partidárias que desarrumem o "corner" de incumbente. Não foi à toa que Lula correu para assegurar ao PMDB seu lugar na chapa como vice de Dilma e garantir seus quase dois minutos e meio para a pupila.
Pela quantidade de segundos que têm a barganhar, PSD, PP e PR devem ser os próximos a serem cortejados, tanto por petistas quanto por tucanos. Por essa lógica, aumenta a probabilidade de cargos no governo e verbas choverem nas hortas das três siglas. Mas não só para eles: PDT, PTB e PC do B devem criar dificuldades para vender facilidades ao governo - qualquer governo. Nesse jogo, Marina tem menos a oferecer.
As siglas que não quiserem ou não puderem se coligar a um nome da oposição sempre podem ameaçar lançar candidatura própria. Quanto mais candidatos a presidente, menor o tempo de TV de Dilma e melhor para quem quer derrotá-la.
Na hipótese analisada neste texto, PSOL, PSTU, PCO, PCB, PSDC e PRTB também lançariam candidatos - além da atual presidente, de Aécio, Campos e Marina. Para cada novo partido que tiver candidatura própria, saem cerca de 50 segundos do bolo que é dividido entre os partidos com representação na Câmara e cujos apoios viram tempo de TV. Não é muito, mas cada segundo conta.
O tempo de TV não é tudo numa eleição. Se a confiança do eleitor-consumidor desabar, não há propaganda que seja capaz de convencê-lo a votar no candidato da situação. Ele vai querer mudar e escolherá alguém da oposição. Mas, mantidas as atuais condições de temperatura e pressão, Dilma sai favorita e com um tempo de TV capaz de ajudá-la a se reeleger no primeiro turno. Cabe à oposição mudar isso e dar alguma emoção à disputa. (Estadão, coluna José Roberto de Toledo)
Prestes a ir para a cadeia, José Dirceu quer regalias no STF.
às 17:11:00
Começou a guerra de dossiês. Estadão requenta denúncia da esgotosfera do PT contra tucano.É fogo amigo ou inimigo?
às 12:14:00
"Rede" de empresários.
às 07:45:00
Jornais escondem protestos contra Lula e PT.
às 07:37:00
Finalmente, um discurso de oposição.
às 07:01:00
Ciro Gomes abre a matraca.
às 07:00:00
Chalita nas mãos de Gurgel.
às 06:58:00
#Os200doMasp
domingo, 24 de fevereiro de 2013 às 20:40:00
Protesto contra "Lula ladrão" fecha Paulista.
às 18:41:00
Merval demole números petistas (2).
às 17:01:00
Estas tendências, entre outras, segundo ele, são desindustrialização; reprimarização das exportações; maior dependência tecnológica; desnacionalização; perda de competitividade internacional; crescente vulnerabilidade externa estrutural; maior concentração de capital e política econômica marcada pela dominação financeira.
Até mesmo no campo social o professor da UFRJ vê ilusão onde o governo vende “conquistas notáveis”. Para ele, as políticas distributivas não atingem a estrutura de concentração de riqueza e não alteram a distribuição funcional da renda (salários versus juros, lucros e aluguéis). No que se refere ao desenvolvimento social, tomando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como referência, Gonçalves constata “a total ausência de ganhos do país relativamente ao resto do mundo”.
O Brasil Negativado também aparece em outro importante indicador de desempenho econômico, a inflação. Durante os governos petistas a taxa média de inflação é 6,1% (preços ao consumidor). Segundo o estudo, a taxa de inflação no Brasil é maior do que média mundial em 6 anos e maior do que a mediana mundial em 9 anos.
A melhora na distribuição de renda, na visão de Gonçalves, não é vigorosa ou sustentável em decorrência da própria natureza do modelo de desenvolvimento, que envolve trajetória de desempenho fraco e instável. Ele alega que os indicadores capturam fundamentalmente os rendimentos do trabalho e os benefícios da política social, e a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), que serve de base para o cálculo dos indicadores de desigualdade, subestima os rendimentos do capital (juros, lucros e aluguéis).
Segundo o estudo, a distribuição da riqueza, muito provavelmente, não se alterou tendo em vista a vigência de elevadas taxas de juros reais no governo Lula, o reduzido crescimento do salário médio real, a concentração de capital e a ausência de medidas que inibam práticas comerciais restritivas (abuso do poder econômico) das grandes empresas.
Também como exemplo de concentração de capital e de riqueza, Gonçalves ressalta que no início do século XXI o valor dos ativos totais dos 50 maiores bancos era igual aos ativos totais das 500 maiores empresas; em 2011 os ativos dos 50 maiores bancos eram 78% mais elevados do que os ativos das 500 maiores empresas.
A base de dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com coeficientes de Gini (que mede a desigualdade) num painel de 110 países mostra que, apesar de haver queda da desigualdade na América Latina na primeira década do século XXI, os países da região continuam com os mais elevados indicadores de desigualdade de renda no mundo.
Em meados desta década, lembra Reinaldo Gonçalves, 4 entre os 5 países com maior desigualdade estão na região (Colômbia, Bolívia, Honduras e Brasil). No conjunto dos 10 países mais desiguais, há 8 países latino-americanos. Segundo o levantamento, o Brasil experimentou melhora marginal na sua posição no ranking mundial dos países com maior grau de desigualdade entre meados da última década do século XX e meados da primeira década do século XXI, saiu da 4ª posição no ranking mundial dos mais desiguais para a 5ª posição.
Gonçalves ressalta que os avanços que ocorrem no Brasil não implicam ganhos em relação ao resto do mundo durante os governos petistas. Ele toma como exemplo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do PNUD. Embora ao longo do período 2000-11 o IDH do Brasil tenha aumentado de 0,665 em 2000 para 0,718 em 2011, este mesmo fenômeno ocorreu com a maioria dos países. Em consequência, destaca Gonçalves, não há mudanças nas diferenças entre o IDH do Brasil, que se manteve praticamente estável (70ª posição) durante os governos petistas, e a média dos IDHs dos outros países. ( O Globo)