Paes manda demolir "aldeia" indígena multiétnica do Maracanã. Gol de placa.

Era inadmissível que meia dúzia de índios aculturados, de várias etnias, ocupassem um prédio público como se deles fosse. Um museu transformado em taba. Em aldeia multiétnica. Enquanto isso, a Justiça expulsava 7.000 produtores rurais de Suiá Missu, sem indenização e sem qualquer direito, mesmo com títulos de propriedade nas mãos. Não é à toa que, gostem ou não, Eduardo Paes tem uma ótima avaliação na cidade que dirige. Abaixo, notícia de O Globo.

A polêmica sobre a demolição do prédio do antigo Museu do Índio como parte de um pacote para reurbanizar o entorno do Maracanã com vistas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos de 2016 ganhou mais um capítulo na segunda-feira. Uma das últimas barreiras para que o imóvel — ocupado desde 2006 por índios de diversas etnias — venha ao chão foi derrubada por uma canetada. Em despacho de duas linhas no Diário Oficial, com data de sexta-feira passada, o prefeito Eduardo Paes concedeu licença para o estado demolir o imóvel. A medida contraria parecer do Conselho municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. Em 12 dezembro do ano passado, a entidade havia aprovado, por unanimidade, um parecer contrário à demolição do imóvel, devido à importância histórica do prédio.

Na segunda-feira mesmo, o estado anunciou a contratação da empresa de engenharia que vai demolir o prédio. No total, a Copec Construções e Locações receberá R$ 586 mil para pôr abaixo o prédio em, no máximo, 30 dias. A resolução assinada pelo prefeito acabou criando uma nova discussão. A legislação que regulamenta o Conselho de Patrimônio prevê que seu papel seja apenas consultivo: caberia a Paes seguir ou não a orientação. Por outro lado, um decreto de 2001 exige a aprovação do Conselho de Patrimônio para a demolição de qualquer prédio construído no Rio antes de 1937. — Para desconsiderar o parecer, Paes teria que revogar o decreto de 2001 — sustenta o defensor da União André Ordacgy.

8 comentários

demorô!

sou um defensor do patrimônio histórico, de prédios antigos e que retratam uma época...

mas no caso do Rio, deixaram aquela construção ficar condenada, não ha chance de recuperação...

pelo que vi na imprensa, o que existe ali eh apenas um prédio moribundo com uma gente pirracenta em volta fazendo vitimismo barato e, pra não variar, levando, irresponsavelmente, mulheres e crianças para o local de potencial conflito para servirem de escudos...

a petralhada ja esta na internet chamando o Paes, por quem não tenho a menor simpatia, de ditador...

ora bolas, um prefeito serve para isso, para tomar decisões...

e essa foi acertada...

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Coronel,

E o MP vai recorrer para trancar tudo!!

É o nosso Brasil!! Um museu antropologico a céu aberto!!!

JulioK

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Pela lógica e talvez, justa razão - Deveriam demolir todos os prédios e equipamentos públicos - E devolver ás terras á meia-dúzia de ascendentes dos antigos e primórdiais moradores do Rio de Janeiro.Porém,na prática existe sempre a "JUSTIÇA" de dois pesos e duas medidas.Nos estados do Mato Grosso, no Acre, na Amazônia, no Pará - Tem que ser diferente.POR QUÊ?>

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Pelo jeito a coisa não tem fim.
Mais uma cidade vai desaparecer para virar terra de índio.
No Mato Grosso do Sul, Iguatemi é a bola da vez.
Leiam abaixo o artigo "Mais lenha na fogueira".

http://www.semanaonline.com.br/semanaonline.php?edicao=57#page=1

Borjão

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LEVEM ESTES INDIOS PRA IPANEMA OU COPACABANA E AI, DAQUI A ALGUNS ANOS, VAI APARECER UM ANTROPÓLOGO FINANCIADO POR ONGS INTERNACIONAIS COM RAMIFICAÇOES NOCIONAIS (fundação ROBERTO MARINHO) E VAMOS DEMARCAR ATÉ O FINAL DA LAGOA. VAI VIR O EXÉRCITO E POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL E DESOCUPAR A AREA E NEGUINHO NÃO VAI TER NEM TEMPO PRA PEGAR A ANTIGA PRANCHA DE SURF E NEM ASSIM SUIA MISSU VAI SE SENTIR VINGADA.

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Moro perto , e vejo diariamente este prédio que se tornou escombro há muitos anos , além do que não abriga nada de museu ,(o verdadeiro Museu do Indio fica em Botafogo) e não no Maracanã cheio de entulhos e mato ,pois nem telhado tem , já ruiu tudo. de uns tempos pra cá começou a aparecer uns "indios' talvez financiados por alguma ONG fajuta de olho em alguma "indenização", armaram uns barracos ,pintaram os muros com "arte indígena" e tomaram para sí como se fosse propriedade sua , estranho é que já no final da obra do Maracanã aparece um monte de índios que nem se sabe de onde vieram para retomar o que nunca foi deles . Acho eu e nuitos moradores vizinhos que este predio já tinha que ser demolido há muito tempo , afinal ele não é público ?É só procurar o responsável pela manutenção e perguntar o pq nunca foi conservado e tratado . O mais estranho ainda que dentro do Maracanã funciona uma escola pública e ela vai ser demolida apesar dos protestos doas alunos, pais e professores. Este é o quadro real . que venha abaixo aquela coisa horrorosa , a população carioca agradece .Parabens prefeito !

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se eu fosse prefeito do rio de janeiro e mandava tratorar a barata ribeiro de cabo a rabo e jogava tudo no mar!

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Apóio a decisão do Paes: tinha mesmo que demolir o prédio - abandonado há décadas - e expulsar aqueles índios de araque de lá. Demorou para acabarem com a palhaçada...

Mas, convenhamos, quase 600 mil para derrubar o prédio? Me parece muito...

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