O produtor rural brasileiro cuida da sua propriedade da porteira para dentro, com extrema competência. Se o resto do Brasil fosse como essa grande fazenda, que ocupa apenas 27,7% do território, seríamos o país mais poderoso do mundo. No entanto, não é isso que ocorre. O Brasil Rural enfrenta todo o tipo de problema e dificuldade para trabalhar e produzir. O Brasil Rural é perseguido. É rotulado. Existe contra ele uma campanha sistemática de difamação comandada, por exemplo, por Marina Silva, que corre o mundo denegrindo a imagem do país e o seu principal setor econômico. E ela não está sozinha.A imprensa ataca os "ruralistas" sempre que pode, transformando-os em desmatadores e destruidores do meio ambiente. É aquele Brasil kamikase que, em vez de valorizar as suas forças, trabalha para exterminá-las.
O IBAMA, corrupto e assecla dos ditos movimentos sociais e das ongs internacionais, leva a mais completa insegurança jurídica para a zona de produção, perseguindo de forma implacável os pequenos produtores,com exigências absurdas e multas milionárias, com o objetivo de trasformar áreas produtivas em terras arrasadas, em termos econômicos.
A FUNAI, Fundação do Ìndio, em conluio criminoso com o Conselho Indigenista Missionário, o famigerado CIMI, que prefere índios morrendo de diarréia do que vivendo como cidadãos, incita as invasões e a violência no campo, em busca de mais terra, apesar de 600 mil índios ocuparem espantosos 12,5% do território brasileiro.
O Ministério do Trabalho e os seus fiscais venais caçam e montam situações de trabalho escravo, que ocorrem em número muito maior na zona urbana, apoiados pela esquerda delirante, tendo como grande objetivo o confisco das propriedades para uma reforma agrária assassina que amontoa seres humanos debaixo da bandeira de lona preta da guerrilha rural do MST.
Uma ala xiita do Ministério Público confronta, 24 horas por dia, decisões do STF em relação à propriedade privada e às leis, servindo de suporte institucional para os inimigos do país, que querem destruir a nossa agropecuária. Impõe termos de ajustamento de conduta impossíveis de cumprir, espalhando terror e medo no campo brasileiro.
Mesmo assim, com todos estes inimigos na entrada da fazenda, a nossa agricultura gera praticamente todo o superavit da balança comercial do país, já que o setor de serviços e a indústria são deficitários. Hoje o Brasil Rural garante, anualmente, U$ 70 bilhões de lucro para o Tesouro Nacional, sem sacrificios para a população. A importação de alimentos, que há 20 anos chegava a 50% do consumo, virou uma exportação de 30% de excedente produzido. E se a comida engolia 40% da renda do trabalhador, hoje é paga usando apenas 18% do salário do brasileiro. Os números são extraordinários e emocionantes para quem ama o país.
Mas não pensem que os problemas param por aí. Produzindo cada vez mais dentro da fazenda, o Brasl Rural escancara a falência da infra-estrutura do país real. Não há rodovias. Não há ferrovias. Não há hidrovias. Não há armazéns. Não há portos. Querem um exemplo? Os Estados Unidos, maior produtor do mundo de alimentos, teve uma grande perda de produção de milho neste ano. O preço vai subir no mercado internacional. O Brasil, por sua vez, teve uma super safra no Centro-Oeste, mas não tem onde armazenar os grãos. Segundo a Folha de São Paulo, em Lucas do Rio Verde (MT), toneladas de milho armazenadas a céu
aberto aguardam uma janela logística para seguir aos principais portos e
centros de consumo. A falta de silos para guardar grãos, que põe em risco a colheita -por
deixar o cereal sujeito a influências externas, como o clima-, não é um
fato inédito. Ficou, porém, mais evidente neste ano. Pudera, a região produz 60% do grão, mas tem escoamento para apenas 20%. Os demais cruzam o país em caminhões com uma média de 20 anos de uso, em estradas esburacadas, o que encarece e tira competitividade da nossa produção diante de outros países.
Mesmo assim o Brasil acaba de ultrapassar o Estados Unidos na produção de soja. Somos o maior produtor de soja do mundo! Como diz o editorial do Estadão de hoje, com exportações de US$ 44,8 bilhões e saldo comercial de US$ 36,8
bilhões no primeiro semestre deste ano, o agronegócio continua sendo um
importantíssimo fator de segurança para o setor externo da economia
brasileira. Os bons resultados foram obtidos em 2012 mesmo com a queda
de preços de vários produtos básicos. Poucos preços, incluídos os da
soja, ficaram imunes à crise global. A China se manteve como a principal
compradora de produtos agropecuários, apesar de sua desaceleração
econômica. Espera-se uma reativação da economia chinesa, embora o ritmo
de crescimento deva manter-se abaixo de 9%. Essa reativação ajudará a
sustentar os preços dos alimentos.
Por fim, vejam o que ocorre com o Código Florestal. O que os produtores rurais querem é manter o que já têm. Não estão pedindo um metro a mais de terra. Aí os ecologistas patrocinados por ongs internacionais querem transformar as várzeas, áreas mais produtivas em qualquer lugar do mundo, usadas em todos os países para produzir alimentos, em áreas de preservação permanente. Querem inviabilizar a piscicultura e a irrigação, proibindo a construção de tanques às margens de rios. Querem tirar a terra de quem a utiliza desde que Cabral chegou aqui. Não importa que 62% do país esteja coberto por vegetação nativa, o que não existe em nenhum país do mundo. Não importa que os índios já ocupem 12,5% do território. Não importa que 11% do país esteja ocupado por assentamentos de reforma agrária que não funcionam, que são verdadeiros gulags. Parece que o objetivo é destruir o Brasil rico, o Brasil que funciona, sendo que para isso inventa-se até mesmo a categoria de rio temporário, para que inventem-se margens virtuais onde os produtores serão obrigados a plantar árvores, em vez se soja, trigo, milho.
Nesta semana, o governo federal vai lançar um plano nacional de logística. O Brasil Rural, especialmente no Centro-Oeste e o Norte, precisa de apenas R$ 6 bilhões em investimentos em transporte, um décimo do que custará o trem-bala. para baratear em 15% o preço da produção. Meia dúzia de obras estruturantes tornarão o Brasil ainda mais competitivo lá fora, além de reduzir o preço dos alimentos no mercado interno. É hora de defender o Brasil dos maus brasileiros. Da Miriam Leitão que, por ser casada com um ambientalista, virou uma feroz inimiga do setor que sustenta a nossa economia. Da Marina Silva, que defende florestas aqui e fazendas lá, sempre escondendo que o Brasil é o maior exemplo de produção com preservação do mundo. Da verdadeira quadrilha composta pelas ongs internacionais financiadas pelo agronegócio dos seus países. Dos políticos demagogos, escumalha do sindicalismo industrial ou das ligas canpesinas, que querem impedir que a agricultura familiar se transforme em agronegócio familiar, pois querem que o pequeno agricultor continue algemado às políticas públicas e a outros artifícios de dominação. Do mundo acadêmico que vê a produtividade e modernidade da agropecuária destruindo as suas teses com fatos, dados e números. Da mídia, concentrada nas zonas urbanas, que tapa o nariz e os olhos para a destruição do meio-ambiente nas cidades, mas que aponta o dedo acusador para a área rural, mesmo que a cada ano o desmatamento seja reduzido e a produção seja aumentada, no mesmo pedaço de Brasil.
Da porta da fazenda para dentro, onde o nosso homem do campo tem o controle dos fatores de produção, tudo funciona e viceja um Brasil rico. Da porta para fora, este herói precisa vencer todos os obstáculos para transformar produção em riqueza. O campo merece respeito, amor e cuidado. Chega de mentiras. Precisamos levar a verdade para os brasileiros. A verdade verde da floresta junto com a verdade amarela do trigo, da soja, do milho. Uma não pode matar a outra, sob pena de matarmos o Brasil.
Da porta da fazenda para dentro, onde o nosso homem do campo tem o controle dos fatores de produção, tudo funciona e viceja um Brasil rico. Da porta para fora, este herói precisa vencer todos os obstáculos para transformar produção em riqueza. O campo merece respeito, amor e cuidado. Chega de mentiras. Precisamos levar a verdade para os brasileiros. A verdade verde da floresta junto com a verdade amarela do trigo, da soja, do milho. Uma não pode matar a outra, sob pena de matarmos o Brasil.
22 comentários
Corona,
ReplyPerfeito! Nada a acrescentar.
Soldado Ivã Reis
Que texto maravilho e bem esclarecido sobre os verdadeiros herois da nação. Esses sim mereciam medalha de ouro a cada safra bem sucedida.
ReplyParabens, coronel.
ReplyTexto lúcido e correto, como sempre.
Coronel,
ReplyBelo texto!!
Talvez a Dilma receba um clipping do mesmo e afaste a esquizofrênia do governo!!
Eu, sinceramente, não compreendo porque tanta dificuldade em aprovação do texto do Cód. Florestal.
A energia gasta é estúpida, por parte da Dilma!!!
JulioK
Coronel.
ReplyMuito obrigado pelo belo texto.
Sou produtor rural, só posso lhe agradecer.
Esta é a triste sitiação que vivemos neste país.
BACARIA
Coronel, obrigado pelo post. Muito pertinente e nomeando corretamente os verdadeiros inimigos do país. Principalmente essa ex-empregadinha doméstica traíra e safada.
ReplyA pergunta é: Ella joga contra só por jogar???
ReplyNunca votei no PT.Isso não quer dizer que todos são iguais.
ReplyProcuro motivo para acreditar na Senhora Presidente e tenho esperança que o bom senso prevaleça em nome de nossa Pátria.
Como está na moda pinçar frases do Chico..."apesar de você(s), amanhã há de ser novo dia".
O país é teu, é meu ,é nosso.
Falou e disse tudo Coronel. Manda este texto para o nosso conterrâneo que se acha Ministro da Agricultura.
ReplyPS : A Miriam Leitão é casada ?? Nossa ! O cara é super-homem !!!
Cel, minha sugestão é a de que esse texto seja mantido permanentemente no topo do espaço do blog ou, pelo menos, que seja reapresentado semanalmente. No Brasil, um país sem povo, burrice e corrupção dirigem os destinos da nação. O último jingle do Bradesco nos define muito bem; fala em "brasuca ganhando um dindin num trampo legal e depois é sol é praia, balanço e batuque". Com a cara descrita nessa mensagem do Bradesco chegaremos mesmo aonde?
Replya Leitão eh casado com um ambientalista?
Replyhummmm...
sera que eh ela mesma que escreve aquelas estrovengas a respeito do meio ambiente ou apenas, digamos, "subloca" a pena para o maridão menos famoso externar seus brilhantes pensamentos?
Esse ataque sistemátcio ao Setor Rural tem uma razão IDEOLÓGICA. É um setor que está organizado, bem direitinho, e é o único, ao meu ver, que pode peitar os sindicalistas que se locupletam do suor alheio, com fatos, argumentos e organização. Daí, os ideólogos do comunismo nos jornais são acionados pelo comando comunista para falar mal do setor que mais contribui com a boa vida do brasileiro.
ReplyQue continue organizado. Aqui no meu estado, EU SÓ VOTO PARA CANDIDATO VINCULADO A ESSE SETOR.
Expulsar os agricultores que tem propriedade as margens dos rios conseguidas em dezenas de décadas e deixá-las para preservação, É CRIAR RESERVA PARA OS SEM TERRA DEITAREM E ROLAREM.
ReplyPENSEM NISSO!
é o que o Stelide quer... mas não irá conseguir.
Coronel, creio que poderia ser orientado aos leitores do blog que não votassem em candidatos proporcionais (vereadores, deputados) ligados aos comunistas, pt da vida, pois muito jovem, desavisado, vota no " cara gente boa". Dentro do espírito político, VAMOS VOTAR EM PROPORCIONAIS LIGADOS AS DEFESAS DA PATRIA, DA PRODUÇÃO, DO MÉRITO.
ReplyFORA PT. FORA PC DO B. FORA PSTU E CAMBADA.
excelente, magnifico, brilhante, totalmente lúcido, etc!!!
ReplyCoronel,
Replyo agricultor sempre padeceu. Sempre foi o lado menos favorecido e, lutando contra o clima, a falta de crédito barato, com os custos astronômicos dos insumos e a falta total de infraestrutura, é realmente um herói. Além disto tudo, o governo, com suas instituições na maioria ocupada por incompetentes e desonestos, fazem de tudo para atrapalhar. Este seu post espelha o grande gargalo da agricultura: o governo e os ecoterroristas.
Seu texto ficou muito bom, Coronel!
ReplyParabéns!
Corona,tive notícias de gravidade enorme.O PARASAR,unidade de elite da Força Aérea Brasileira,esta sendo literalmente desmontada ,desde que foi baseada em Campo Grande,levando 10% só do efetivo.Oficiais altamente qualificados com treinamento nos EE.UU. Colombia etc,estão sendo tranferido para cargos burocraticos .Tem dedo de "melancias",deste Governo esquerdopata, que detesta esta esta qualificada unidade de elite,desde o episódio Burnier.Por favor Corona, com sua capacidade investigue e vamos pôr a boca no mundo.Esta Unidade de Elite,resgateira e combativa não pode sofrer esta desmontagem.Eles tem mêdo.Corona puxe o fio da meada.Grato.
ReplyQue texto magnífico, inspirador!Às vezes, penso que O Brasil é governado por ignorantes.É tanta falta de lógica que se não for pela ignorância,então,é pela má fé.Governar é isso? O interior está um caos. Estradas esburadas, terras abandonadas, perseguição de toda ordem, ora por fiscais, ora pelo ministério público, minúsculo mesmo,produtor vendendo produtos a preço de banana para não perder tudo e o mercado revendendo com 200% de lucro, produtor jogando fora o produto que colheu, gente safada falando em plantar mato sem se comover com quem vai perder a terra! Virgem Maria! Espalha este texto para conscientizar quem perdeu a consciência.É muito terno e gravata para quem não tem massa cinzenta.
ReplyCoronel,
ReplyA agropecuária brasileira quase faliu no final dos anos 80 em função dos sucessivos planos mirabolantes (Cruzado, Collor, Verão e etc). Os filhos desses agropecuaristas herdaram terras sem financiamento para produzirem.
Nos últimos 20 anos, estes "herdeiros" tiveram que rever seus métodos e estratégias de financiamento, coisa que não ocorreu em outros países do mundo. Muitos venderam propriedade de familia por não conseguirem mudar.
Portanto, se hoje vemos esta agropecuaria pujante, sabemos que é fruto da sua própria reinvenção para não morrer.
Hoje temos um empresário rural com idéias modernas, gestão profissional e, o mais importante, com filhos jovens(até 25 anos) formados com esta mentalidade empreendedora que ajudará o Brasil a dar um próximo salto produtivo.
É isto que os comunistas do ambiente(ambientalistas) querem combater. No fundo é um jogo político de capitalismo contra comunismo.
JulioK
Caríssimo Cel.,
Replyinfelizmente ou felizmente, DEUS o sabe, estamos nessa situação e a maioria da população brasileira é manipulada por uma mídia venal e oportnista! Enquanto não houver uma disseminação/explosão de informações e formação para a sociedade (Nacionalista, ética e conservacionista, como a que o Sr. faz, por exemplo!), não há como mudar este quadro!
Acredito que devemos continuar esta luta, divulgando, criticando e mudando a opinião das pessoas, a fim de atingirmos o objetivo de NAÇÃO brasileira! É isto. Abraço em todos.
Richard Seba Caldas - Imperatriz-MA-Brasil
É isso ai coronel apenas seis estadios da copa do mundo daria para resolver o maior gargalo Brasileiro.
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